terça-feira, 30 de dezembro de 2008

Um olhar sobre 2008 visando 2009




Falta pouco mais de dois dias para encerramento de 2008, e depois de uma palavra na igreja, fiquei pensando sobre o ato de refletir o que passou. Pensar naquilo que não saiu do lugar, aquilo que ficou apenas no sonho, o sonho que parecia ter chegado, mas que ficou na trave, aquela magoa que ainda fica no peito e aquele sentimento de empurrar com a barriga situações diversas.

E para que refletir? Pense em um barco no meio do oceano. Ele é pego por uma tempestade no meio da madrugada, mas sobrevive. Logo pela manhã o sol aparece com um sentimento de ordem. Agora analise um pouco mais a situação deste barco. A tempestade passou, ele está salvo. Mas ele não está parado no mesmo lugar que foi pego. Ele foi jogado de um lado para o outro, saiu da rota, girou e por mais que o dia possa ser de sol e de ordem, ele está perdido!

Nesse momento o capitão recolhe os dados da situação atual. Analisa um novo caminho, onde ele pode até manter o mesmo destino, mas a situação é outra e precisa de uma nova postura. O caminho deve ser refeito para não navegar por navegar, não andar apenas por andar e não levantar apenas por levantar. Nesse novo agir, talvez seja necessário abrir mão de movimentos e pensamentos antigos, talvez isso cause dor no começo e muito esforço, mas o foco deve ser alcançado. O capitão não pode esquecer o destino. Abandonar o sonho de chegar até terra firme. De chegar ao sonho e poder olhar para trás como vitorioso.

Cada um é capitão de sua própria vida. Planejamos e lutamos por onde queremos chegar. Colocamos de lado o que não serve mais. Devemos posicionar a bussola rumo aos nossos sonhos e posicionar cada parte onde melhor poderá ser aproveitada. Agora onde Deus está nisso, se sou o capitão de minha vida? Deus está acima. Ele é que deixa a tempestade se aproximar para eu aprender que um caminho não é o melhor. Ele é que traz a esperança que depois da tempestade haverá um aprendizado. Ele fará que eu chegue ao destino, mesmo que eu não queira e mesmo que eu tome o caminho errado.

Refletindo sobre 2008


Em 2008 foi o ano que a tempestade parou na minha vida. Senti que o dia estava recomeçando, mas que eu estava totalmente perdido! Eu simplesmente não sabia como seguir em frente.
Eu estava salvo de morrer afogado. Eu havia me aproximado de Deus novamente e sentia uma esperança enorme de realizar sonhos e chegar onde sempre quis. Mas não sabia o caminho, não sabia planejar e de que maneira agir.

Visando 2009

Quero aprender a sentir a tempestade de longe para poder me afastar antes de ser pego e poder me proteger na presença de Deus. Quero não refletir apenas no final do ano e sim de tempos em tempos. Quero ter flexibilidade de mudar a rota para chegar melhor ao destino. Não chegar mais rápido e sim de maneira melhor, de maneira que eu possa aprender com a jornada.Creio que esta é a melhor lição para aprender no próximo ano.

Fechando pontos de 2008

Deus: Eu quero Te agradecer por sempre me pegar no colo e me ensinar a caminhar. Quero agradecer por estar na Sua presença e saber que tenho com Quem contar. Agradeço por ter mudado o foco da minha vida e por ter acalmado a tempestade em que vivia.

Amigos: Obrigado por tudo!

Clovis, Felipe e Cícero pelo amor, pelo suporte. Putz...vocês deram uma força e fizeram por mim algo sobrenatural. A companhia de vocês foi um presente que Deus me deu. Sempre que eu estava caindo vocês me seguravam com um sorriso, um minuto que estavam ao meu lado, ou era apenas eu lembrar que estavam torcendo por mim e tudo parecia ficar mais tranquilo.
Kelly, te amo linda! Deus abençoe seu próximo ano e obrigado por me colocar sempre para cima.
Maria, você foi um anjo que me ouviu, me compreendeu e que enche meu peito ao pensar em ti.

Família: Aprendi que preciso melhorar meu relacionamento, que dependo muito mais do que imaginava e acima do que queria.

Amor: Aprendi que expectativas devem ser controladas e devo deixar as pessoas me surpreender. Que devo encarar meus objetivos como meus, a pessoa terá os dela e juntos andaremos. Não posso impor meus sonhos em cima de quem me relaciono.
Chorei muito por amor este ano, quase perdi o romantismo. Na verdade perdi e a esperança virou um doce amargo que não conseguia digerir. Com isso eu fiquei amargo. Estive fechado para novas oportunidades e fiquei numa concha por um longo tempo. Hoje estou começando aceitar a idéia de tentar novamente e começo a reconstruir o romantismo. Deus tem sarado esta ferida aos poucos, e dia após dia.

Dinheiro: Aprendi a me relacionar com o que ganho. Este ano criei juízo e consigo ver uma saída para os apertos que passei esses anos. (meu pai vai berrar de alegria quando ler isso...rs).

Trabalho: Tenho muito que agradecer a Deus. Não está como gostaria, mas tudo andou este ano. O sentimento de estar parado aliviou muito e aprendi a crescer para minha formação pessoal.

Blog: Aprendi a escrever para desabafar. Escrever e ler tem um efeito grande nesse processo de refletir. Apesar de poucos textos publicados, escrevi muitas coisas que me ajudaram a tirar da cabeça e deixar no papel o que me incomodava.

Fecho desejando um bom ano a todos! Que Deus possa trazer sempre novos desafios sobre nossas vidas e um aprendizado novo a cada dia.

sábado, 29 de novembro de 2008

Difícil abrir o coração!



Após terminar uma relação muitas coisas rodam a cabeça. Uma delas é a infeliz pergunta - Mas vocês não estão mais juntos? - Com ela vem aquele frio na barriga, aquela vontade de colocar a cabeça em um buraco e se esconder do mundo.
Outra pedra que aparece na jornada é o medo de se envolver com alguém novamente e abrir o coração para uma nova oportunidade. Esse medo é mais difícil de superar, pois os questionamentos é só responder, mas agora abrir o coração e se deixar envolver geram um movimento de reconstrução interna, de buscar estabelecimento emocional.

Deixar outra pessoa entrar na vida para apenas aparecer e ir embora sem explicações plausíveis, ou apenas vir para bagunçar, traz aquele medo de viver a dor do final mais uma vez. Aquele sentimento de frustração, de novamente se deixar iludir e sair gasto de mais um envolvimento. Mas viver uma situação de medo e congelar o coração não está de acordo com a vontade de Deus sobre nossas vidas.

Acredito através do amor de Deus que teremos uma vida plena para alcançar nossos sonhos. Para aqueles que sonham com um relacionamento, Deus te ama e como Alguém que ama, Ele quer te dar o melhor. Então, por que viver uma vida se sentindo frustrado e de coração fechado? Ou melhor, por que este sentimento de magoa demora tanto para passar?

Estes momentos de dor servem para aprender a valorizar algo maior que Deus colocará em nossas vidas e reconhecer que houve erros, e que não há perfeição de ambas as partes. A partir disso, há abertura para trabalhar pontos para a melhora como ser humano. Com essa experiência, aprendi que nunca seria perfeito e comecei a entender os erros das outras pessoas. Hoje reconheço que o erro do outro eu também cometi em algum outro momento ou ainda poderei cometer.

Outro ponto para analisar é a incidência. Quando vivemos circunstâncias parecidas com pessoas diferentes, e entao pensamos que todas as pessoas são iguais. Mas as pessoas são todas iguais ou há uma idéia fixa de pessoa na nossa mente? Podemos estar vivendo uma procura do tipo de pessoa errada, aquele tipo que nunca dará certo. Ficando a possibilidade de rever as prioridades e o que se espera de alguém, ou o que não se espera.
Observe se o tipo de pessoa que você precisa condiz com o tipo de pessoa que você procura. Nem todas as pessoas que querem algo são apropriadas, se eu gosto de cinema e de ficar em casa, como dará certo com alguém que curte sair de sexta até domingo. Se eu gosto de curtir minha família e amigos, porque vou aceitar alguém que curte ficar sozinho e não gosta de interagir com as pessoas que fazem parte da minha vida. Claro que algumas pessoas podem estar numa posição esperando alguém que as tirem de suas rotinas, mas cuide de si próprio, evite passar por situações desnecessárias. Aprender a valorizar o ser humano que é ajuda nesse processo. Quando valorizamos que podemos fazer alguém feliz e tudo aquilo que somos, temos possibilidades de selecionar melhor a pessoa que entrará nas nossas vidas.

Em relação à comunhão com Deus, estar na presença Dele não significa deixar de viver momentos ruins. Deus não prometeu uma vida fácil e tranqüila para ninguém, e se não cair como aprender a levantar? Somente entendemos a misericórdia de Deus quando vivemos dores e Ele nos coloca nos braços para que haja cura. E errar na escolha, sentir dores e sofrer por uma desilusão faz parte, mas não pare de viver em função disso. Nossas vidas são complexas e há tantas coisas para correr atrás que a vida nunca irá parar por isso. As pessoas devem vir para fazer parte de um todo, não para ser tudo.

Abrir o coração pode ser difícil, mas o caminhar deve ser parecido com o de uma criança que está aprendendo a andar. Nunca deixe de tentar e peça ajuda ao Pai quando precisar. Saiba que haverá tombos, machucados, mas tudo edifica o seu caminho. Se você caiu é porque não analisou direito o tamanho do passo e o caminho que queria percorrer. Ganhe confiança nos passos que está dando e nunca esqueça que Deus te observa, e que cada tombo tem um propósito. Quando você aprender seus limites e o caminho que condiz com a sua realidade, você vai aprender a andar. E no fim do caminho, seu Pai estará de braços abertos, te olhando, e esperando você chegar para te abraçar.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Desabafo sobre uma delicada relação

Hoje estava pesando nos períodos que ficamos sem nos falar.
Fico pensando como é triste tentar se aproximar e te sentir cada dia mais distante.
Às vezes sinto que tudo está tão difícil e preciso de você do meu lado... Mas você não está aqui.

Penso para onde correr e tenho Deus do meu lado, mas é de você que sinto falta.
Sinto que não posso mais correr, que tentar plantar sentimento e uma convivência não me segura mais ao seu lado.
Estou num ponto que preciso de mais de ti, mas apenas deixo nas mãos de Deus.

Olho para a minha vida e vejo tudo acontecer.
Vejo a mão de Deus curar feridas e coisas que já passaram.
Sinto que em tudo meu caminhar vem evoluindo.

Colho dos amigos e das pessoas que fazem parte da minha vida um amor incondicional, um verdadeiro amor presente do meu Deus!
Mas em tudo que está a minha volta ainda falta você pai e você não sabe como essa distancia me machuca...

sábado, 1 de novembro de 2008

Pensamentos

Gostaria de transcender as barreiras da minha memória, dos traumas da infância.
Gostaria de não ter medo de viver no limite da carência, no ponto mais alto, aquele em que estaria beirando o meu lado mais insano.
Queria não me entregar tão facilmente ao desespero, e resolver tudo pela minha força de vontade.

Queria ter menos garra, e me frustrar menos.
Queria me apaixonar “sempre de leve”, e não me iludir tanto.
Queria não me deixar levar pela minha fé, e ser mais coerente.
Queria viver menos intensamente, mas não sei o dia da morte.

Sonhei que poderia amar e ser amado, mas este momento ainda não chegou.
Sonhei que seria bem sucedido, sou! Mas descobri que existe algo além, e minha alma nunca fica satisfeita.
Sonhei viver em ambientes de cooperação e mutualismo, mas isso é minha utopia.

Queria esquecer que muitas pessoas passaram, queria fingir que sofrer de amor não dói.
Queria apagar os momentos que chorei e disse a Deus que tudo estava perdido.
Queria dizer que amo viver a vida, e que tudo está bem...mas seria mais uma utopia.

Já teria desistido de tudo se Deus não estivesse marcado no meu peito.
Desistiria da vida, se Ele não tivesse me pegado no colo.
Desistiria da família, de ser amado, de ser sucedido, de viver as utopias, de um dia aprender a andar no caminho certo se não fosse por Tu.
Teria desistido de encarar os medos e saber viver com as memórias infelizes.

Senhor obrigado por estar ao meu lado, quando achei que tudo estava perdido.
Obrigado por mudar o rumo da vida, quando a direção tinha se perdido.
Obrigado, pois hoje me sinto na “batida perfeita”, e devo tudo a Ti!

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Momento de Silêncio

Durante um processo de jejum passei por uma provação diferente das demais que eu havia vivido. O que doeu não foi abstinência do que escolhi, mas sim um momento em que não sentia a presença de Deus. Este momento eu chamei de Momento de Silêncio como o titulo deste texto, ou até mesmo um momento seco como a imagem acima.

Neste momento, de jejum e de silêncio, passei por muitas duvidas se valeria a pena continuar o meu voto. Pensei que o silêncio de Deus poderia ser indicio que a causa que escolhi estava perdida, pensei em desistir de tudo e não buscar mais este propósito, apesar de ser tão importante e necessário em minha vida. Achei que Deu não operaria nesta área e que estaria condenado a aceitar uma condição que nunca me faria feliz.

Graças a Deus escolhi seguir em frente, me esforçar orando para que a presença de Deus não se afastasse e meus olhos continuassem firmes nos meus propósitos. Não sabia se Deus operaria, mas tinha certeza no meu coração que o caminho era manter aquele voto que fiz com o meu Pai, e o que Ele colocasse diante de mim eu aceitaria e me faria feliz.

Hoje sinto que a minha provação foi usar a minha razão e saber que Deus estava comigo e que deveria manter o meu voto até o fim. Aprendendo assim a confiar que Deus está comigo e nada será em vão. Independente do que as circunstâncias e o que eu estava sentindo me fizessem pensar.

Sei que por mais que Deus pareça distante em muitos momentos, devemos continuar em frente e nunca se esquecer do amor de Deus sobre nós. Sei que algumas causas podem parecer perdidas, mas Deus sabe o tempo de cada coisa e tudo tem um propósito.

Agora é só aguardar o tempo da colheita daquilo que plantei!

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Olhado de um outro ângulo

No texto anterior (Além do Próprio Limite) mencionei a importância de momentos que estamos sozinhos, mas sabemos que Deus está conosco e que há um Elo (Deus) que nos une aos nossos irmãos na fé, que eles não estão todo o tempo ao nosso lado na jornada da vida. Escrevi da importância destes momentos para a comunhão com Deus.

Este texto anterior foi inspirado durante uma corrida. Aproximadamente trinta dias depois (14/09/2008) tive mais uma experiência de participar de uma corrida, mas Deus me deu um outro ângulo para observar.
Nesta corrida, eu e minhas companheiras optamos por correr lado a lado. Foi um percurso maior e um desafio para todos. No inicio corremos devagar, falando de coisas da nossa vida e dando conselhos uns para os outros sobre como era importante controlar a respiração, cuidar do gasto de energia para todo o trajeto e olhar a corrida como um todo, pois o trajeto possui um começo, meio e fim. Se você se antecipar correndo rápido demais no começo, você terá que parar no meio para recuperar o fôlego. Se acelerar demais no meio, não termina o trajeto numa velocidade constante.

Conversamos também sobre o que estávamos sentindo durante o percurso. Um mencionava dor na perna, o outro a falha da respiração e eu sentia o pé. Trocamos conselhos para melhorar aliviar estes momentos. Torcíamos para chegarmos todos no final.

Colocando a palavra de Deus em tudo isso, lembrei da passagem de Eclesiastes 4:9 a 12 que menciona:

Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se caírem, um levanta o companheiro; ai, porem, do que estiver só; pois, caindo, não haverá quem o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só como aquentará? Se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhe resistirão; o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade.

Esta passagem traz o contexto da corrida, onde não somos feitos por Deus para andarmos sozinhos e ressalta a importância da participação de companheiros durante nossa vida. Traz que uma corda formada por três dobras é ainda mais forte para resistir às tribulações da vida. Menciona que precisamos de amigos, precisamos ser vistos e ouvidos por pessoas que nos amam e se preocupam conosco com genuíno amor. Pessoas que se preocupam, olhando sempre para o melhor para nossas vidas. De como é importante ter amigos ao nosso lado quando estamos prestes a cair, e se chagarmos a cair irão nos ajudar a levantar.

Analisando, penso como é importante ter amigos ao nosso lado com uma visão diferente de mundo. Pessoas que passaram por experiências diferentes proporcionadas por Deus. Por momentos diferentes na infância e com uma educação baseada em princípios totalmente diferentes pela cultura, pela condição financeira ou simplesmente pela postura de ver a vida de outra forma.
Como é valioso ter alguém que nos traz um ângulo que ainda não vimos numa situação, que nos mostra como uma situação pode ser difícil se seguimos o caminho que estamos ou nos incentivam a seguir unindo forças em oração.
Claro, sem mencionar os puxões de orelha que precisamos para seguir em frente...

Termino o texto agradecendo a Deus pelos amigos, companheiros, familiares e irmãos que Ele colocou no meu caminho. Obrigado, por muitos momentos vocês foram o suporte que precisava para seguir em frente e ter coragem para ver tudo de um outro ângulo.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Além do próprio limite!

Dica: Este texto é o 1° de uma serie de 3. Deixo como dica ler os 3 para melhor compreenção.

No ultimo dia 24 de agosto, participei da Corrida Contra o Câncer de Mama. Esta corrida se realizou no parque do Ibirapuera e tive o prazer de dividir este momento com alguns amigos do trabalho.
No começo da corrida, havia uma troca de força. Todos em busca de um único objetivo, mas todos com ciência do seu próprio limite.
A corrida não tinha o objetivo de achar um vencedor, nem de colocar alguém na posição de melhor sobre os demais. O nosso objetivo era que todos terminassem a prova. Cada um no limite do seu próprio corpo e todos torcendo por uma vitória em comum.
Em determinado momento quando estava no 4° km, naquele momento suado e na expectativa de terminar a corrida. Todos já haviam se separado por seus limites, mas todos unidos por um elo de carinho e objetivo em comum. Olhei a minha volta e refleti um pouco sobre Deus.
Comecei a associar aquele momento da corrida com a vida espiritual, com a vida das pessoas que vivem em comunhão por estarem todos em comunhão com Deus. Encontrei dois pontos que associei.

1° O de começar a “corrida espiritual” unidos. Incentivando um ao outro. Orando pela vida dos demais e ajudando da maneira que podemos. Todos respeitando o seu próprio limite e o momento espiritual dos demais. Sem um ser mais, e nem menos do que o outro. O importante é buscar. Não haverá um ganhador sobre os demais, cada um no seu próprio tempo encontrará a linha de chegada.
Durante um momento da “corrida espiritual” olhamos para os lados e não vemos os nossos irmãos. Precisamos de um momento como este para crescer com Deus, viver um momento de intimidade individual com o nosso Senhor. Buscar em Deus a força para seguir em frente e vencer o caminho proposto.
Mas mesmo separados ainda estamos unidos pelo amor de Deus, o Elo maior que nos une. Pelo amor que sentimos uns pelos outros, torcendo por todos para alcançarem à linha de chegada. Não importa o tempo que demore, o importante é terminar a corrida se superando, crescendo na presença de Deus.

2° O de superar a si próprio. Houve um momento que a força respiratória havia caído e a força física estava por um fio. Refleti sobre as provações que passamos na vida, e cheguei à conclusão que na corrida era mais fácil me superar e ate sacrificar o meu físico, mas na vida espiritual caímos no primeiro degrau.
Simplesmente nos entregamos a condição de pecadores, e não nos esforçamos um pouco. Estamos acomodados com a graça de Deus.
Obviamente que nunca abandonaremos a natureza pecadora. A graça e misericórdia de Deus nunca deixarão de serem necessárias.

Mas olhando friamente, sendo sincero com si próprio: Quantas provações não poderiam ser vencidas com um pouco mais de sacrifício?

domingo, 27 de julho de 2008

O que eu mais temia que ocorreu!

Nas batalhas na vida, ouvi uma frase “aquilo que mais temia me aconteceu”. Fiquei refletindo, e decidi ler a historia de Jô.
Para aqueles que não tiveram o prazer de ler sobre ele. Jô foi servo de Deus que durante a sua vida foi muito abençoado, ajudando aqueles que o cercavam e estavam oprimidos. Teve sua fortuna multiplicada por Deus, foi abençoado com uma grande família e sempre observava Deus.
Em um determinado dia Satanás está diante de Deus, e Deus fala de como Jô é bom diante de Seus olhos. Satanás diz a Deus que Jô somente conserva seus pés diante de Deus por ser próspero, e se Jô perdesse tudo que possuía, ele perderia sua postura diante de Deus. Deus permite que Satanás tire tudo de Jô, mas que não o toque.

Jô perde tudo, mas continua firme, consciente que Deus sabe de todas as coisas.
Deus estando novamente diante de Satanás, fala da fé de seu servo. Satanás diz a Deus, que se Jô perdesse além de sua família e bens matérias, Jô iria contra Deus. Deus permite que Satanás toque em Jô, mas que não lhe tire a vida.
Jô é tocado por Satanás, e cai enfermo nas ruas da cidade onde ele havia sido um dos homens mais prósperos da cidade, diante de todos aqueles que o viram como um homem de Deus.

A mulher de Jô pede que ele se vá contra Deus, pois não acredita que o Deus que Jô serve esteja realmente com ele. Jô continua com Deus, sabendo que Deus olhará por ele, e que toda aquela situação irá passar. Jô não sabendo o que ocorria entre Deus e Satanás, diz que conheceu as bondades de Deus e que estava conhecendo a ira naquele momento, mesmo ciente que não havia o que Deus reprovar em seu comportamento.

Durante este período, Jô amaldiçoa ate o dia que nasceu. Reclama a Deus que seria melhor nunca ter nascido do que passar por tudo que estava passando, “aquilo que eu mais temia me ocorreu”.

Refletindo sobre isso pensei nesta questão de comunhão com Deus e a forma como Satanás nos tenta para sairmos da presença de Deus. E não haveria uma forma mais perfeita, e mais apropriada para sermos atacados do que naquilo que mais temos medo de acontecer.
Aquilo que sempre pedimos diante de Deus para não ocorrer, aquela vergonha, aquele sentimento que não queremos sentir. Aquela situação de dificuldade que teríamos vergonha de passar.

Olhando para a historia de Jô aprendemos que por mais que a luta seja grande e por mais que tenhamos sido atacados onde mais somos frágeis, nunca devemos desistir de Deus e sempre bendizer o nome Dele. Lembrar de Deus nestes momentos de dificuldades, louvar o nome Dele e saber que Deus nos faz crescer nos momentos que nossa fé é provada.

Temos que sempre lembrar que Deus não prometeu uma vida sem tribulação!
Temos que lembrar que uma guerra, uma batalha ou uma perda neste momento, é vitória de Deus amanha. Temos que ter sempre em mente que nosso coração é limitado, que ele somente enxerga o agora. Mas os olhos de Deus vêem longe, e sua vitória em crescimento e maturidade de espírito. Deus sabe de todas as coisas!

domingo, 20 de julho de 2008

Dercy, um pouco mais para todos!


Parece que foi ontem, não me lembro a data, a idade que estava, ou em que momento eu assisti aquela reportagem.
Eu me lembro de estar na sala de casa com meu pai assistindo ao Fantástico. Era uma matéria sobre a Dercy, onde foi apresentada sua cidade natal Santa Maria Madalena, e no cemitério local já havia o lugar pronto onde ela descansaria.

Isto já faz alguns bons anos, pelo menos uns 12 anos. Depois disso me lembro de ver a Dercy sempre desbocada, colocando a boca no trombone, sem travas na língua, com o corpo a mostra. Para muitos apenas uma comediante fazendo graça, brincando com a proximidade da morte. Sem vergonha, totalmente sem vergonha.

Mas algo em Dercy me chamava mais a atenção, a sua alegria de viver. Sua vontade de ver um amanhecer todos os dias. Aquela pessoa sem medo, com coragem para ver a vida, de encarar a vida. Que conhecia como é bom fazer o mundo acontecer, fazer a vida se tornar viva. Sem vergonha de ser feliz, despreocupada com a opinião alheia. Um exemplo de pessoa que amava a vida.

Muitas pessoas estão sempre reclamando, sempre vendo o lado negativo, nunca agradecem a Deus pelo que possuem de mais valioso que é a vida. Acredito que todos deveriam ter um pouco mais de Dercy, ser um pouco mais corajoso e encarar o dom mais precioso que Deus nos deu com alegria. Encarar a vida com festa e saber que o amanhã a Deus pertence, que fazer as coisas acontecerem é um dever individual de cada um.

sábado, 19 de julho de 2008

Que direção escrever?





Estava pensando sobre o motivo de escrever um blog.
Por que mostrar conclusões e idéias pessoais a outras pessoas, que na maioria das vezes não irão concordar com a minha maneira de ver o mundo. Pensei em que iria escrever que direção daria para esta ferramenta em minhas mãos.

Com isso, pensei nas mudanças de vida que estou procurando, e realizando, neste momento da minha vida. Os novos conceitos que estavam parados na minha mente, e que precisavam apenas de bases para se concretizar. Conceitos que precisam de bases para ser expostos, para ser debatidos com os que me cercam.

Pensei também no garoto sempre tímido, fechado, que pouca opinião emitia que pouca conclusão concluía... Pensei que era hora de mudar isso, parar de olhar apenas para si próprio, e viajar no mundo do conhecimento, no mundo do buscar de forma insaciável.

Esta é a primeira postagem de muitas numa lista de pensamentos que quero concluir, de bobagens que quero dividir, de pensamentos, que ora serão fúteis e ora significativos, que quero ocupar na minha cabeça, e com o meu tempo disponível.

Vamos deixar o mundo girar, e esperar para ver o que ele me reserva.
Lembrando que Deus está no comando de tudo, e sem Ele não quero seguir.

Abraços